sexta-feira, 27 de outubro de 2017

Talentos e 'Ta-rápidos' – Um momento descontraído


Num trabalho da Professora Marli Martins Cordeiro, na disciplina de Artes, foram produzidos diversos estilos teatrais e artísticos, predominando o  humor, mas abrangendo outras modalidades, culminando numa apresentação dos alunos de diversas turmas, que mostraram mais uma vez o valor dos talentos que temos na EEM Prof. Roberto Grant.
Seguem explicações coletadas da internet e os vídeos de dois momentos de apresentações. Foram necessárias edições, pois o ambiente estava sendo compartilhado com sons da reforma da Escola.
O importante é que foi um tempo de aprendizado e diversão, onde a plateia participou de forma ordeira, mas bastante descontraída.


As falas de abertura foram feitas pelo psico-pedagogo Vinícius de Lacerda Fendrich.




Comédia stand-up

Do inglês stand-up comedy, é um termo que designa um espetáculo de humor executado por apenas um comediante, que se apresenta geralmente em pé (daí o termo ¨stand-up¨), sem acessórios, cenários, caracterização ou personagem, diferenciando o stand up de um monólogo tradicional. O próprio material tem uma metodologia própria de organização, em tópicos, não obstante sendo bastante factual. O estilo é também chamado de humor de cara limpa, termo usado por alguns comediantes.
O humorista stand up não conta piadas conhecidas do público (anedotas). O texto é sempre original, normalmente construído a partir de observações do dia a dia e do cotidiano. Ainda, as habilidades necessárias para ser um stand-up comedian são diversas. É frequentemente necessário que se assuma de forma solitária os papéis de escritor, editor, artista, promotor, produtor e técnico, simultaneamente.
Não há um consenso sobre como surgiu esse estilo de humor. Alguns estudiosos dizem que tudo começou com os bobos da corte que entretinham reis na Idade Média (muitas vezes, ironizando a própria plateia, como os stand-ups de hoje). Outros pesquisadores apontam os palhaços do teatro popular inglês, no século 16, ou os menestréis que faziam performances racistas nos EUA no início do século 19.
O gênero do "one man show" que é semelhante, mas permite outras abordagens (interpretação de personagens, músicas, cenas) foi introduzido no Brasil por José Vasconcellos, na década de 60. Aproximando-se mais ainda do estilo americano, Chico Anysio e Jô Soares mantiveram o gênero - principalmente em seus shows ao vivo, e geralmente, na abertura de seus programas - se aproximando da comédia stand up como vemos hoje.
Nas apresentações que são postadas aqui temos a aluna Rafaela Vitória Specht e o aluno Guilherme Unger, ambos da 2ª Série – Turma 07, dando um exemplo desta modalidade de teatro.


Destacamos que os temas são de livre escolha e produção dos artistas, com humor desprovido de cunho ofensivo, sem pretensão de abranger temas sectaristas. São somente para diversão e entretenimento do público.




O Teatro e Crítica Social

Falar de teatro e de crítica social nos remete imediatamente a um dos grandes nomes do teatro do século XX: Bertolt Brecht, teatrólogo e escritor alemão que, com sua obra, mudou o panorama do teatro no século XX. Para muitos, o teatro só faz sentido no mundo atual se estimular o espectador a refletir sobre a organização social e o comportamento humano de maneira única e prazerosa.
Nascido no interior na Alemanha, Brecht tornou-se adulto em meio à guerra, e  logo mudou-se para Berlim. Transformou-se depois numa das personalidades teatrais de maior influência neste século tão contraditório. Sua arma era estimular o raciocínio crítico, proporcionar diversão e apelar ao bom senso. Seus textos levam o público a observar a realidade de um ponto de vista “distanciado”, e a avaliar as atitudes dos personagens, em tudo semelhantes à vida real.
Brecht costumava também adaptar textos já consagrados, reaproveitando assim, enredos e fábulas conhecidas pelo público, a fim de mostrar a relatividade das verdades absolutas. Contudo, sempre imprimia fortemente nestas adaptações suas convicções e pontos de vista.
Uma sociedade dividida em classes, condicionada por conflitos de origem econômica, necessita de uma arte que mostre o mundo “como ele realmente é”. Um teatro que mostre, numa perspectiva crítica, as razões “ocultas”, que regem a vida humana; que apresente os acontecimentos sempre como passíveis de transformação. Mas deve prevalecer sempre na encenação e na linguagem adotada no palco a beleza, a força significativa dos gestos e a leveza.
            Da 1ª Série – Turma 03, produziram e apresentaram o tema da violência contra a mulher, os alunos:
Gabrielly Pires de Lima
Luana Paula de Lima
Maria Paula de Andrade Valentim
Schayla Cristiane da Luz
Vinicius Gonçalves de França
Wellison Vinicios Taschek





Esquete

É uma peça teatral de curta duração, geralmente de caráter cômico, produzida para teatro, cinema, rádio ou televisão. O termo em Inglês com o mesmo significado é “sketch”.
Cada esquete tem cerca de 10 minutos de duração. Os atores ou comediantes possuem forte capacidade de improvisação. Os temas para os esquetes são variados, mas geralmente incluem paródias sobre política, cultura e sociedade.
No Brasil, o Zorra Total, um seriado exibido por um canal de televisão, é exemplo de um programa de esquetes. O antigo programa “Os Trapalhões”, formado pelos comediantes Didi, Dedé, Mussum e Zacarias, e que fez muito sucesso nas décadas de 1970 a 1990, é outro exemplo do formato.
Nos Estados Unidos, o Saturday Night Live é um dos mais representativos programas de esquetes. A versão brasileira do programa teve estreia em 2012 no canal RedeTV!.
Monty Python´s Flying Circus é o nome de uma série humorística britânica criada pelo grupo Monty Python. Os esquetes produzidos por eles eram caracterizados pela tendência ao caráter surreal e absurdo das criações.
No cinema, o filme “The Meaning of Life” (O sentido da vida), realizado em 1983 pelo grupo Monty Python, é uma produção dividida em esquetes cômicos que retratam aspectos da vida humana.

Três exemplos foram apresentados:
1) Pelas alunas da 1ª Série – Turma 03: Ester Baum, Marayk Rudnick Ludvinski e Taís Pereira; aluna da 2ª Série – Turma 07: Rafaela Vitória Specht  e alunos da 1ª – Turma 06: Caio Eduardo da Cruz e Pedro Lucas Gortler; a peça teatral ‘A volta dos que não foram’

2) Pelos alunos da 2ª Série – Turma 07, Diogo Treml e Felipe Samuel Rodrigues, juntamente com o aluno Henrique Prates Dias, da 2ª Série – Turma 03, a peça teatral ‘Tô saindo’;


3) Pelos alunos da 1ª Série, Turma 02, com a peça teatral ‘Imitose’: Ana Carolina dos Santos, Gustavo Marchiori e Karina Keil.




Dança Contemporânea

Dança contemporânea é um gênero de dança teatral que se desenvolveu em meados do século XX e, desde então, tornou-se um dos gêneros mais conhecidos, especialmente no mundo ocidental. Alguns teóricos remetem a origem da dança contemporânea aos experimentos dos artistas pós-modernos do movimento Judson Dance Theater, iniciado na década de 1960, nos Estados Unidos. Entretanto, valores éticos e estéticos da dança contemporânea são encontrados desde o início do século XX, no pensamento de primeiros precursores da dança moderna como Isadora Duncan.
Em termos técnicos, a dança contemporânea tende a combinar diversas qualidades de movimento, uma vez que não se prende à estéticas pré-estabelecidas. Cada projeto coreográfico compreende um projeto técnico, elaborado durante o processo de composição.
Mais que uma técnica específica, a dança contemporânea é uma coleção de sistemas e métodos desenvolvidos a partir da dança moderna e pós-moderna. O desenvolvimento da dança contemporânea foi paralelo, mas separado do desenvolvimento da New Dance na Inglaterra. Distinções podem ser feitas entre a dança contemporânea: Brasileira; Americana; Canadense; E europeia.
A dança contemporânea, como proposição, não possui uma técnica de dança específica que seja sua base. O criador/intérprete em dança contemporânea pode partir de técnicas sistematizadas como ballet clássico, contato-improvisação, tap, dança flamenca ou algumas técnicas de danças modernas, entretanto, o resultado da dança não necessariamente é fiel às técnicas que foram solicitadas.
Não se descartam as técnicas que o bailarino/intérprete conhece previamente, mas, em sua pesquisa, ele busca desenvolver uma movimentação que seja específica de seu corpo e, com a repetição, estabelecer critérios de execução que se tornem a própria técnica de seu trabalho individualizado: o que deve acontecer para cada projeto coreográfico.
Fechando as apresentações do projeto, as alunas Karolainy Bianca Waltrick, Liandra de Lara e Maria Marta Santos Moura, todas da 1ª Série – Turma 02,  exemplificaram uma Dança Contemporânea, através da conjugação de três temas que se tornaram seu título: ‘Amor, Emoção e Alegria’.



          Parabéns à Professora Marli pela iniciativa e a todos os envolvidos na realização de mais este evento de nossa Escola.


Matéria elaborada e produzida pelo Prof. Samuel Sérgio La Banca
Departamento de Apoio Tecnológico

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Escola de Ensino Médio Prof. Roberto Grant


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