Para a aula da 2ª série, turma 07, foi
oportunizado um espaço para receber dois haitianos que estão trabalhando na
reforma da Escola. Eles foram acompanhados do responsável pela equipe de
trabalho Juliano Cechinatto, que falou sobre ter em sua equipe diversos
integrantes que vieram através da imigração da América Central, sendo trabalhadores
que se uniram à equipe de trabalho atual, enriquecendo um grupo que trabalha de
forma eficiente e organizada.
Quem primeiro usou a palavra foi o Sr. Erile
Turenne e falou aos alunos sobre as dificuldades de estar no Brasil, mas ter
ainda sua família no Chile. Comentou sobre a trajetória desde o Haiti até
chegar ao nosso país, passando por experiência profissionais em diversos
países. Em nossa Pátria trabalhou primeiro em Minas Gerais, mas foi em Santa
Catarina que encontrou o trabalho atual e está estabilizando-se para poder
trazer seus familiares para cá.
Dentro dos temas que abordou, além de falar sobre
família, entrou na questão do preconceito racial. Explicou que no país de
origem existe e acredita que exista em todos os cantos do mundo. Mas destacou
que no Brasil, pela própria característica de ser uma terra de imigrantes, os
efeitos são menores. Por ser pequena a ação do racismo aqui, os estrangeiros
terminam por sentirem-se acolhidos e procuram dar muito de si pelo povo que os
recebe, tornando-se num tempo pequeno parte de nosso povo.
Depois deste, quem usou da palavra o Sr. Andrenord
Piérre. Sua fala foi bastante específica, pois tratou da questão do
relacionamento familiar. Explicou que está no Brasil há aproximadamente 4 anos.
Tem sua família morando aqui e já tem um filho nascido em nossa Pátria.
Comentando sobre sua filha, falou que seu sonho é
ela fazer Medicina. Disse que a menina de 11 anos prefere Veterinária. Mas o
destaque foi de que o importante é a oportunidade de estudar. Foi interessante
dizer que no relacionamento entre pais e filhos deve haver um laço de amizade
muito grande, onde o amor e respeito fazem com que haja harmonia dentro das
casas.
Apresentou ainda que o nosso país facilita a
imigração, favorecendo inclusive a questão de documentos. Mostrou que em outras
nações, sempre se dificulta a chegada de estrangeiros, muitas vezes como
consequência de pensamentos preconceituosos sobre quem vem de outras terras.
O Sr. Turenne encerrou a palestra fazendo uma
ilustração bastante interessante: Falou que na matemática humana, 1 + 1 = 2.
Mas na matemática divina, 1 + 1 = 1, porque o amor faz com que a soma das
pessoas resulte sempre na unidade, que não olha para cor, etnia, credo ou outra
forma de diferenciação, coisas que fazem parte do preconceito. Somos todos
iguais e participantes de uma só humanidade.
Departamento de Apoio Tecnológico
#eemprg
Escola de Ensino Médio Prof. Roberto Grant
Nenhum comentário:
Postar um comentário